Somos responsáveis pelo que os outros entendem
O primeiro passo para ter uma comunicação bem dita, é tomar consciência de que possivelmente você, em algum momento, já foi ou está sendo violento em sua comunicação.
É importante entender que a comunicação não-violenta não se trata de falar baixinho, manso ou de forma fofa. Muito menos sobre usar palavras bonitas e novas em seu vocabulário.
Não basta apenas deixar de falar palavras rudes ou passar a ser sempre positivo.
Mudar o óbvio, talvez seja fácil, o difícil é saber de fato onde está a comunicação violenta que muitas das vezes é aplicada sem consciência e de forma imperceptível.
Aqui vai alguns exemplos de uma comunicação violenta que você possa ter aplicado em algum momento:
“Esse tipo de gente.”
“Você sempre faz esse tipo de coisa.”
“Você é muito egoísta.”
“Isso é típico de fulano.”
“Já esperava isso de você.”
Essas são frases ditas como violentas pela ótica da Comunicação não violenta, isso porque são feitas baseadas em julgamentos moralizadores: culpa, insulto, depreciação, rotulação, críticas, comparações e diagnósticos usando o seu ponto de vista como verdade.
Tudo isso, independente do tom de voz, são formas de violência.
Basicamente a comunicação violenta se faz presente toda vez que você utiliza desse julgamento moralizador para expressar seus próprios sentimentos.
É exatamente por esse motivo que você deve começar tomando consciência de seus sentimentos e os respeitando, para que os mesmos possam ser comunicados de forma clara e gerar o resultado esperado.
“As pessoas que parecem monstros são apenas seres humanos cuja linguagem e comportamento às vezes nos impedem de perceber a sua natureza humana.”
Marshall B. Rosenberg
Por: Wendel Alves
Um maker que ajuda pessoas e empresas a construir e vender futuros desejáveis. Head da escola de Inovação na Cia Makers, estrategista em Lançamento e Marketing Digital, Google AdWords, Analitics, Facebook e LinkedIn ads pela Sinapro – SP.