Se você não estiver
inovando, alguém está.
Ouvi essa frase numa aula do professor, doutor Marco Polli e decidi explorá-la com pontos de vistas diante de estudos e das experiências que vivencio na minha carreira atual. O fato é que a emergente necessidade de mudança está ligada diretamente à competitividade, que ao mesmo tempo é uma grande motivação para geração de inovação.
A chamada nova era do mundo VUCA se traduz num ambiente concorrencial, onde países e classes emergentes se reconfiguram em demandas ambientais, ciclos mais curtos de produtos, comunicação em rede e diversidade. Toda essa dinâmica abre oportunidades para inovar modelos de negócio, no que tange a forma de criar, entregar e capturar valor.
Desde 1999, coordenado no nível internacional pelo Global Entrepreneurship Research Association (GERA), o Global Entrepreneurship Monitor (GEM) realiza no mundo a principal pesquisa sobre empreendedorismo em mais de 100 países.
O Brasil hoje, diante dos Líderes Globais de Inovação, ocupa o 66º lugar. A expressividade desse índice é congruente com o alto nível de importações de alta tecnologia versus a exportação de commodities e produtos de baixo valor agregado. Certamente diversos fatores estão relacionados à geração de inovação, mas aqui, temos um ponto de partida para começar a refletir.
Mudar para inovar consiste em romper a estrutura do mercado, defender-se dos competidores, aumentar margem de vendas, valor da marca e orgulho organizacional. O movimento de inovação desafia a cultura organizacional, a falta de técnicas de gestão, qualificação de mão de obra, custo e imprevisibilidade.
…continua
Por: Felipe Evangelista
Administrador de empresas, Escritor, Psicólogo, Mestre em Administração e Inovação para Organizações, especialista em Metodologias Inov-Ativas e, sobretudo maker.