Sempre foi
desse jeito
Você já deve ter ouvido em algum momento está frase. É muito comum essa frase ser dita logo após uma idéia, sugestão ou questionamento.
Diariamente interagimos com diversos tipos de marcas e empresas. Muitas ainda estão enraizadas em sua própria cultura e modelo de trabalho, e com dificuldades para desapegar dos velhos hábitos.
O fator cultural é um dos principais desafios vividos por pessoas e empresas, quando o assunto é substituir o antigo pelo novo e diferente. A incerteza que acompanha tudo que é novo e diferente faz com que grande parte das empresas não queiram sair da sua zona de conforto.
O fato é, o cenário em que vivemos atualmente, cheio de rápidas mudanças e grandes incertezas, está literalmente arrancando, mesmo as grandes empresas, do status quo.
Esse cenário hoje é conhecido como VUCA, um mundo volatility (Volátil), uncertainty (Incerto), complexity (Complexo) e ambiguity (Ambíguo).
Para você que ainda não ouviu falar, apresento o conceito VUCA.
V = Volatilidade (volatility). Este termo significa a natureza, a velocidade, o volume e a magnitude da mudança que não se encontra num padrão previsível. A volatilidade é turbulência, um fenômeno que está a ocorrer com mais frequência que no passado.
U = Incerteza (uncertainty). Este termo significa falta de previsibilidade em assuntos e acontecimentos. Literalmente do nada, tudo pode mudar.
C = Complexidade (complexity). Este termo reflete as inúmeras causas difíceis de compreender e os fatores atenuantes (tanto dentro como fora da organização), que estão envolvidos num problema.
A = Ambiguidade (ambiguity). Este termo significa a falta de clareza sobre o significado de um acontecimento. Pode significar também as causas e os pontos: “quem, o quê, onde, como e por que” por trás das coisas que estão acontecendo e são difíceis e pouco claras de determinar.
Percebem que a pandemia que o mundo vive atualmente tem muito a ver com esse conceito?
Temos um excelente exemplo de como não se adaptar e evoluir de acordo com as mudanças do mundo VUCA, podem impactar diretamente na sobrevivência das empresas e das pessoas no mercado.
O Home Office.
Considerado como tendência mundial, o home office vinha sendo implementado gradativamente nas empresas: um em três profissionais apontavam já atuar dessa maneira na organização.
Mundialmente, o número cresceu de 35% para 51% entre 2017 e 2018, segundo dados da consultoria inglesa Hays.
Para mapear essa tendência no Brasil, a Convenia e Ahgora realizaram uma pesquisa com mais de 1000 profissionais de pequenas e grandes empresas. Entre esses, profissionais de Gestão de pessoas, Controladoria, Contabilidade, Administrativo Financeiro, entre outros departamentos.
Segundo o estudo
Hoje, essa realidade mudou drasticamente por conta da pandemia (COVID-19) que está assolando o mundo. Empresas vivenciam as maiores crises que uma organização pode passar, a crise cultural e a econômica.
Todas as empresas que lá atrás não aderiram ao home office, agora estão tendo que implementar e adaptar-se de forma drástica, para se manter em atividade e garantir sua sobrevivência no mercado.
Reconhecer que, fazer diferente e evoluir, agora é urgente.
O que o mundo está vivendo é uma realidade que infelizmente pode voltar a se repetir, e assumir isso, é um dos primeiros passos para se prevenir e sobreviver a inovação.
Por: Wendel Alves
Um maker que ajuda pessoas e empresas a construir e vender futuros desejáveis. Head da escola de Inovação na Cia Makers, estrategista em Lançamento e Marketing Digital, Google AdWords, Analitics, Facebook e LinkedIn ads pela Sinapro – SP.
