Hoje vou tratar sobre um tema que vamos ouvir cada vez mais falar a respeito no mundo ágil, Action Learning.
Quando nos referimos à efetividade (eficiência+eficácia) nas práticas ágeis, costuma-se ouvir uma das afirmações que mais fazem sentido: “é mais importante dar um passo devagar na direção certa do que sair correndo na direção errada”.
E uma das coisas que os gestores relatam frequentemente, são muitas equipes iniciando determinados projetos ou buscando desenvolver um produto sem uma avaliação prévia do escopo ou projeto.
Consequentemente muitos problemas são gerados, algumas equipes por exemplo, podem desencadear problemas na comunicação ou até perdas financeiras em decorrência de prazos não cumpridos, enfim a situação pode ficar mesmo caótica.
É nessa hora que a utilização de uma ferramenta altamente precisa como o Action Learning pode ajudar as equipes a reduzirem os riscos de erros humanos causados pelas ineficiências na gestão.
A aplicação sistemática da aprendizagem pela ação aceleram a identificação de um suposto problema e a implementação da solução, sendo que todos do time sentem-se envolvidos e engajados por terem protagonizado o processo que os leva à elaborar o plano de ação em conjunto.
Desenvolveu, então, um processo que tinha por base sincronizar solução de problemas e aprendizagem. É autor da fórmula A (aprendizagem) = CP (Conhecimento programado) + R (Reflexão) + A (Ação). Daí Action Learning. Em outras palavras: aprender e produzir simultaneamente.
Estruturou a metodologia em seis componentes (problema, equipe, perguntas, ação, aprendizagem e coach), com três níveis de beneficiários: o profissional, a equipe e a organização. Embora várias leituras possam ser feitas a partir do material de Reg Revans, foi o professor Michael M. Marquardt, da Washington University, que melhor aprimorou o modelo e o tem aplicado.
Atualmente Action Learning é considerado um dos principais processos de liderança e desenvolvimento organizacional. As experiências e exemplos relatados neste texto retratam situações reais vividas, observadas e aprendidas especialmente em empresas no Brasil. Vale ressaltar que a aplicação do método concebido e oficializado pelo World Institute for Action Learning (WIAL) deve sempre ser feira por coaches certificados (certified Action Learning coaches) – caso contrário, toda a ação corre o risco de se perder. No Brasil, esse processo é realizado pelo WIAL-Brasil, única entidade reconhecida e autorizada pelo organismo internacional.